Cávado Summer Fest. A 1ª edição arrancou com enchente para ver Frank Maurel a aquecer a noite de Prado

É certo, a Vila de Prado não quer ficar quieta na época mais quente do ano e, entre uma agenda bastante preenchida, chegou a vez de inaugurar o Cávado Summer Fest. Um evento inédito na freguesia, que encheu de boas vibrações esta bela vila à beira Cávado plantada. A iniciativa cativou um número significativo de festivaleiros, tendo passado pelo recinto entre a 3 a 4 mil pessoas, durante todo o evento. Como seria de esperar, com maior incidência durante a atuação do cabeça de cartaz, Frank Maurel, que não deixou créditos por mãos alheias e arrastou um mar de gente à margem direita do Cávado.

O Cávado Summer Fest decorreu no passado sábado, 21 de julho, com a imensa beleza natural da Praia Fluvial como pano de fundo, e procurou reunir uma programação cultural que correspondesse aos mais diferentes gostos musicais, desde de artistas locais a artistas de renome nacional. O ecletismo do cartaz é bem saliente e traduz-se pela participação não só de bandas mas também de Djs.


A sessão de boas vindas ficou entregue ao DJ Viktor Soul. Tendo já estado em vários eventos de relevo a tocar com os mais variados Dj’s e produtores de renome, Viktor subiu ao palco do Cávado Summer Fest para mostrar a sua versatilidade musical com faixas de ritmos dançáveis durante duas horas sem parar. Bem conhecido pelo povo da terra, o jovem Rogério Braga entrou em cena para dar um espetáculo com uma setlist bem conhecida pelos ouvintes que deixou todos com grande vontade de cantar.

Grande diversidade de estilos musicais
Seguiu-se o projeto O Mau Olhado, um “One Man Show” que deliciou o fim da tarde. Após um intervalo para jantar, o festival prolongou-se pela noite fora com a banda de rock alternativo dos Malaboos a aquecer. A explosão de sons pujantes das guitarras e a expressividade da vocalista Margarida Martins marcaram a atuação. De regresso à mesa de mistura, o DJ Pedro Vasconcelos deu motivos para dançar. O deep-house, tech-house e techno foram os géneros musicais que se fizeram ecoar e que agradaram os festivaleiros. 

Frank Maurel encheu o recinto
O momento que tanta gente ansiava, chegou com a presença do cabeça de cartaz, Frank Maurel, um DJ e produtor que tem tido um papel importante no crescimento da música eletrónica em Portugal. Foi notável como o recinto ficou mais repleto e como as pessoas ficaram com mais energia, manifestando imensa vontade de dançar.

As expectativas foram superadas
Em conversa com a organização, descobrimos a iniciativa é acarinhada como “um menino” que “cresceu” e que “há vontade de crescer mais”. Muito satisfeitos, André Almeida e Sérgio Roriz dizem que o “balanço final é positivo” e que o feedback das redes sociais reflete precisamente essa realidade: “há muitos comentários felizes e não se veem críticas”. Apesar de reconhecerem que há algumas arestas a limar (uma situação que se apresenta como normal por ser a 1ª edição), sentem que as expectativas foram amplamente superadas.

Cávado Summer Fest veio para ficar
Confessam também que abraçaram o projeto com o desejo de “fazer coisas novas, de experienciar um campo diferente e dinamizar a terra”, além da enorme satisfação e “realização pessoal”. Em jeito de conclusão, além dos fortes elogios ao ambiente natural que rodeia o festival, deixam a garantia que há ideias quentes para a próxima aventura do Cávado Summer Fest.