Novo confinamento a partir de 15 de janeiro. Conheça as medidas do Governo

O país vai entrar novamente em confinamento, tal como aconteceu em março e abril do ano anterior, já a partir do próximo dia 15 de janeiro. Assim, com o objetivo de controlar a pandemia de COVID-19, o Governo anunciou um conjunto de novas medidas, entre as quais se destaca o dever de recolhimento domiciliário e o teletrabalho obrigatório. A principal exceção é relativa aos estabelecimentos de ensino, que permanecem abertos.

Conheça todas as regras que vão vigorar, pelo menos, durante os próximos quinze dias, estando sujeitas a avaliação no final desse período:

-    Dever de recolhimento domiciliário, salvo para deslocações autorizadas

-    Teletrabalho obrigatório sempre que possível, com coimas agravadas em caso de incumprimento

-    Creches, escolas e universidades permanecem abertas, em regime presencial

-    Estabelecimentos com bens de primeira necessidade, como mercearias e supermercados, continuam em funcionamento, bem como consultórios, farmácias e dentistas

-    O restante comércio encerra. Cabeleireiros, ginásios, recintos desportivos e estabelecimentos culturais também fecham portas

-    Restaurantes e cafés podem funcionar somente com serviço de take-away ou entregas ao domicílio

-    Serviços públicos funcionam mediante marcação prévia e os tribunais mantêm-se abertos

-    Cerimónias religiosas são autorizadas, cumprindo as regras da DGS

-    São permitidos os jogos das seleções nacionais e 1ª divisão sénior, sem público, bem como a prática de exercício individual ao ar livre

O Governo informou, ainda, que as coimas vão ser duplicadas, em caso de desrespeito das regras sanitárias em vigor. Garantiu, também, que todas as atividades encerradas vão ter acesso automático ao regime de lay-off.

Mantenha-se em casa e limite os contactos ao seu agregado familiar. Caso tenha de se deslocar para as exceções autorizadas, deve cumprir todas as normas de segurança da DGS (uso obrigatório de máscara, distanciamento social, lavagem das mãos e medidas de etiqueta respiratória).

Juntos, vamos ultrapassar esta crise.